Estudantes do curso técnico em eletrônica do Colégio Estadual Prefeito Francisco Torres, em Volta Redonda, criaram um protótipo de uma cadeira de rodas motorizada de baixo custo. Enquanto uma nova custa cerca de R$ 10 mil, a que eles produziram sai por um valor em torno de R$ 1,7 mil. A invenção surgiu de um trabalho prático para conclusão do curso.
– De início, tivemos várias ideias, então nos reunimos e chegamos à conclusão de que gostaríamos de criar um projeto que pudesse ajudar a população. Após muitas pesquisas, nós compramos o restante dos materiais e montamos a cadeira de rodas. Uma nova, elétrica, no mercado, pode chegar a custar mais de R$10 mil – contou o operador de produção Eduardo Fazollo, um dos idealizadores do protótipo da cadeira motorizada de baixo custo.
O trabalho de confecção da cadeira demorou aproximadamente 40 dias e envolveu seis pessoas. Além de Eduardo, fizeram parte do projeto: Ana Alice dos Santos, Erlei Silva, Fabiana Batista, Willian da Silva e David Marcelino. Para dar forma ao projeto, os alunos usaram materiais reaproveitáveis, como o encosto e o estofado de uma cadeira convencional e o motor de um carro.
– O protótipo dessa bateria, por exemplo, nós calculamos de acordo com o peso da pessoa, que pode chegar a até 100 quilos. Ela também pode ser recarregada, eliminando a necessidade de ser trocada. A princípio, não vamos doá-la agora porque é necessário fazer alguns ajustes, mas como a ideia deu certo, queremos levá-la à diante – afirmou Eduardo.
O operador de produção explicou ainda que o protótipo construído por eles conta com sensores na parte dianteira e traseira, e que quando há algum objeto obstruindo a passagem o equipamento emite um sinal sonoro, como um apito.
Os estudantes revelaram que o interesse em criar uma cadeira de rodas motorizada bem mais em conta surgiu de vários casos conhecidos por eles, mas que o principal foi o de um senhor que mora na Casa de Pedra e não tem uma das pernas.
– Acontece que diariamente a gente vê casos em que as pessoas não têm condições de ter nem uma cadeira de rodas normal. Nós fizemos o teste com esse senhor aqui do bairro e uma dessas cadeiras motorizadas seria ideal para que ele pudesse se locomover. Nós também vimos uma reportagem de um morador de Três Poços que não tinha nenhuma das pernas e não conseguia sair de casa. E uma vez, eu estava em Aparecida do Norte e vi que um rapaz se locomovia através de um skate. Nós pensamos em todos esses casos e reformulamos a ideia – disse Eduardo, que informou que antes de criarem o protótipo, eles fizeram uma pesquisa e descobriram que uma cadeira simples, sem o uso de motor, não saía por menos de R$ 900.
Agora os alunos buscam algum parceiro que tenha interesse em investir no projeto, para que eles possam continuar montando cadeiras motorizadas e doá-las para os que mais necessitam de ajuda.
Fonte da matéria: Diário do Vale
– De início, tivemos várias ideias, então nos reunimos e chegamos à conclusão de que gostaríamos de criar um projeto que pudesse ajudar a população. Após muitas pesquisas, nós compramos o restante dos materiais e montamos a cadeira de rodas. Uma nova, elétrica, no mercado, pode chegar a custar mais de R$10 mil – contou o operador de produção Eduardo Fazollo, um dos idealizadores do protótipo da cadeira motorizada de baixo custo.
O trabalho de confecção da cadeira demorou aproximadamente 40 dias e envolveu seis pessoas. Além de Eduardo, fizeram parte do projeto: Ana Alice dos Santos, Erlei Silva, Fabiana Batista, Willian da Silva e David Marcelino. Para dar forma ao projeto, os alunos usaram materiais reaproveitáveis, como o encosto e o estofado de uma cadeira convencional e o motor de um carro.
– O protótipo dessa bateria, por exemplo, nós calculamos de acordo com o peso da pessoa, que pode chegar a até 100 quilos. Ela também pode ser recarregada, eliminando a necessidade de ser trocada. A princípio, não vamos doá-la agora porque é necessário fazer alguns ajustes, mas como a ideia deu certo, queremos levá-la à diante – afirmou Eduardo.
O operador de produção explicou ainda que o protótipo construído por eles conta com sensores na parte dianteira e traseira, e que quando há algum objeto obstruindo a passagem o equipamento emite um sinal sonoro, como um apito.
Os estudantes revelaram que o interesse em criar uma cadeira de rodas motorizada bem mais em conta surgiu de vários casos conhecidos por eles, mas que o principal foi o de um senhor que mora na Casa de Pedra e não tem uma das pernas.
– Acontece que diariamente a gente vê casos em que as pessoas não têm condições de ter nem uma cadeira de rodas normal. Nós fizemos o teste com esse senhor aqui do bairro e uma dessas cadeiras motorizadas seria ideal para que ele pudesse se locomover. Nós também vimos uma reportagem de um morador de Três Poços que não tinha nenhuma das pernas e não conseguia sair de casa. E uma vez, eu estava em Aparecida do Norte e vi que um rapaz se locomovia através de um skate. Nós pensamos em todos esses casos e reformulamos a ideia – disse Eduardo, que informou que antes de criarem o protótipo, eles fizeram uma pesquisa e descobriram que uma cadeira simples, sem o uso de motor, não saía por menos de R$ 900.
Agora os alunos buscam algum parceiro que tenha interesse em investir no projeto, para que eles possam continuar montando cadeiras motorizadas e doá-las para os que mais necessitam de ajuda.
Fonte da matéria: Diário do Vale